BELO HORIZONTE. Pelo fim do machismo, fascismo e racismo.

Diretoras da FESEMPRE, marcaram presença no dia 08 de março de 2023, em um grande ato que aconteceu na Praça da liberdade – BH/MG, que contou com a participação de várias entidades sindicais, coletivos de mulheres, lideranças políticas e movimentos sociais.

Após as falas de várias lideranças, centenas de mulheres saíram em marcha pelas ruas de Belo Horizonte, com bandeiras, faixas, cartazes, e palavras de ordem, quando reafirmaram a necessidade de ações mais eficazes, pelo fim dos assassinatos contra mulheres, crescentes em Minas Gerias e em todo país. Foram reforçadas pautas feministas, como ocorrem anualmente, pedindo o fim das desigualdades, contra o machismo, o racismo e o fascismo nos últimos tempos muito evidenciados em nossa sociedade.

A FESEMPRE foi protagonista na luta em prol dos direitos das mulheres, quando criou em 2017, o Movimento Fesempre Mulher, para buscar uma maior visibilidade às dificuldades enfrentadas pelas mulheres que sofrem todos os tipos de discriminações, preconceitos, são alvos de desigualdades salariais, enfrentam o machismo dentro das entidades sindicais, nos órgãos públicos e nos municípios.

As entidades sindicais, em sua maioria são lideradas por homens, ao mesmo tempo que é necessário lidar com as duras realidades das mulheres no serviço público, que apesar de somarem a maioria, possuírem a melhor formação, continuam a receber salários menores que os pagos aos homens e são alvos de perseguições e assédio de várias formas. 

Diante disso, o movimento FESEMPRE Mulher retoma a sua atuação e reafirma o seu compromisso como protagonista desta luta, para fortalecer as entidades de classe, por meio das relações de respeito e que garanta a dignidade às mulheres trabalhadoras nos serviços públicos, e para que ocupem, cada vez mais cargos de liderança, sejam à frente dos seus sindicatos ou em postos de destaques no trabalho. Além disso, vem a publico convidar todas as mulheres que tenham interesse em fazer parte desta luta, que ainda está longe de acabar.

 “Nossas pautas estão ainda muito distantes de serem alcançadas. É preciso nos mantermos firmes para garantir os avanços, para nós e às gerações futuras.  Combater o machismo estrutural começa dentro das nossas casas, com questões que parecem mínimas, mas que são necessárias. Especialmente, no que diz respeito a divisão das tarefas domésticas, que garanta maior qualidade de vida para as mulheres e um maior equilíbrio para a família. Quebrando os paradigmas familiares é mais fácil romper as demais barreiras do machismo no trabalho e na sociedade.” Destaca a diretora da FESEMPRE e coordenadora do movimento, Joelisia Feitosa.