Poesia de Silver*.
Exclusão, segregação, integração, inclusão:
palavras que sugerem uma reflexão...
Caráter... valorizá-lo prá quê?
Por que agregar, integrar, se a vida por si só o faz
ou quando desnecessário o desfaz?
No universo cheio de estrelas, galáxias,
planetas, satélites, existe harmonia...
Em nosso planeta, quem deveria ser excluído não é;
quem merece ser incluído, integrado, às vezes não é
por “incompatibilidades de princípios”: desculpas sem fim...
Valoriza-se a segregação quando é prá comer o feijão,
mas nem sempre quando é prá plantar o grão.
O in às vezes é dolorido: injeção; infestação;
às vezes, é colorido: interação com otimismo, integração.
A condição social, a origem nacional, religiosa ou tribal
traçam o destino do ser e do estar de milhões:
uns acumulando capital só pensando no vil metal;
outros trabalhando e implorando reconhecimento,
à espera da justiça de um salvador, de um defensor;
multidões de desempregados, aculturados, famintos,
se adaptando às diferenças, confiando no porvir, querendo virar gente...
Quem é mais, quem é menos perante o Senhor?
O equilíbrio postural presente nas alegrias e nas tristezas é um presente!
Valorização do educando e do educador, coerência
no trato ao “eficiente” e a quem tem deficiências...
isso é apenas questão de ótica, de ética e de amor!
*(Professor Silvério do Prado - Assessor educacional FESEMPRE)